terça-feira, 20 de abril de 2010

Lanark (resenha)

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Lanark é um livro longo, complexo, mas de forma alguma cansativo. As mais de 600 páginas escorrem pelos dedos como areia, enquanto uma infinidade de imagens são conjuradas pelo autor, que não poupou referências em sua obra, que vão de Dante a Freud.


A história é dividida em quatro livros, na ordem 3,1,2 e 4, um interessante artifício do autor para prender a atenção (mas que também se revela importante para a compreensão geral a obra), que reúnem a vida do personagem principal, Lanark, que tem provavelmente muito em comum com o autor e, provavelmente, com o leitor.

O livro é uma salada de estilos que demonstra não apenas o talento do autor como, creio, serve de metáfora para os diferentes períodos e experiência da vida.

Lanark merece nota 5 e praticamente não tem pontos negativos, sendo uma leitura tanto enriquecedora quanto prazerosa.

 Alasdair Gray, o autor

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