Do amor de outrora pouco resta após a aurora.
Das borboletas do primeiro encontro nada encontro:
São agora mariposas;
a se embriagar na minha bile,
a devorar-me por dentro,
a fazer de mim casulo de más intenções.
Que a pele se abra,
que abandone minhas entranhas um enxame de seres vis,
porém alados;
que levem à amada a mensagem:
O amor fere, corrompe, mas é vida.
Dessa vida me embriago, nela me corrompo.
Ela fere as mariposas dentro de mim.
Não o suficiente para matá-las, no entanto.
Das borboletas do primeiro encontro nada encontro:
São agora mariposas;
a se embriagar na minha bile,
a devorar-me por dentro,
a fazer de mim casulo de más intenções.
Que a pele se abra,
que abandone minhas entranhas um enxame de seres vis,
porém alados;
que levem à amada a mensagem:
O amor fere, corrompe, mas é vida.
Dessa vida me embriago, nela me corrompo.
Ela fere as mariposas dentro de mim.
Não o suficiente para matá-las, no entanto.
2 comentários:
Isso me lembra aquela música do Adoniran Barbosa "As Mariposa"
"As mariposa quando chega o frio
Fica dando vorta em vorta da lâmpida pra se esquentar
Elas roda, roda, roda, dispois se senta
Em cima do prato da lâmpida pra descansar"
Uma boa escolha de inseto para ilustrar seu poema, já que a mariposa, como muitos insetos, utiliza a luz para se guiar.
Assim, a mariposa seguirá a luz, procurará a luz... E sua mensagem encontrará, quem sabe, a tão almejada redenção no final de sua jornada...
Vc tbm fez uma tirinha com esse texto \o\
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